Tuesday, February 22, 2011

as minhas escolhas

Melhor filme, Black Swan Melhor filme de animação, The illusionist
Melhor realizador, Darren Aronofsky (Black Swan) Melhor actriz, Natalie Portman (Black Swan) Porque não me consigo decidir - Melhor Actor, Collin Firth (King's Speech) e Jeff Bridges (True Grit)

Melhor actor secundário, Christian Bale (The fighter) Melhor Actriz Secundária, Melissa Leo (The fighter)
E embora não faça parte da lista, o meu prémio para Melhor actriz secundária vai para Lesley Manville (Another year)

Sunday, February 20, 2011

preciso desperadamente de sol

Ando rabugenta, sem energia absolutamente nenhuma, sem pachorra para nada, cansada deste céu cinzento e desta terra. Farta, farta, farta. Preciso de sol.

Thursday, February 17, 2011

ladybird

A partir dos 17 habituei-me a ser chamada de Joaninha e até é estranho quando amigos que tenho desde então me tratam de maneira diferente. Lá em casa sempre fui Joana. Variava o tom, desde o meigo ao já-fizeste-outra-vez-asneira ou o-que-é-que-perdeste-desta-vez. Desde que vim para aqui já tive tempo para aprender a ser de novo Joana (nome reinventado em variadíssimos sotaques) e até gosto do diminutivo Jo.

Monday, February 14, 2011

dos destinos de ammu, esthappen e rahel

Pickles e Conservas Paraíso.

Entre a casa e o rio.

Fabricavam pickles, sumos, compotas, pó de caril e ananás enlatado. E compota de banana (ilegalmente) depois de a OPA (Organização dos Produtos Alimentares) a banir porque, segundo os seus critérios, aquilo não era compota nem geleia. Demasiada líquida para geleia e demasiado espessa para compota. Uma consistência ambígua, inclassificável, diziam eles.

Segundo rezavam os seus livros.

in "O Deus das Pequenas Coisas", Arundhati Roy

"o homem é o homem e a sua circunstância"


a wee beautiful book

Thursday, February 10, 2011

Monday, February 7, 2011

andam a gozar connosco

Hoje foi a vez do Director do Jornal de Negócios. Estes senhores, do quentinho dos seus escritórios, do conforto dos seus gabinetes, de onde escreveram inúmeros editoriais a defender a cartilha dominante, descobriram, pasmem-se, que há jovens explorados, gente a recibos verdes, profissionais qualificados que estão a sair do país porque em Portugal não encontram emprego.
Esta corja rege-se pela mesma doutrina de muitos dos jornalistas que cobriram as recentes manifestações de estudantes no Reino Unido contra o aumento das propinas. Alguém louvou o espírito de resistência de milhares de jovens que saíram às ruas para defender uma educação acessível a todos? Alguém se felicitou por uma reacção clara contra o comodismo, contra o que tantos gostam de apelidar de geração amorfa? Pois claro que não, foram apelidados de desordeiros, egoístas, privilegiados.
Aqui d'el rei, gritam! O país precisa de acordar, defendem.
Acordados já nós andamos há muito tempo; já demos muitos gritos e até já nos cansámos de chorar as nossas angústias. Continuaremos, claro, porque temos a vida pela frente e só nós a podemos viver. Um dia de cada vez, mas sabendo que queremos mais que isso - o que não precisamos é de ouvir recados de gente que não sente aquilo que escreve e que já há muito tempo escolheu o lado em que quer estar na vida.

Sunday, February 6, 2011

que parvo que ele é

Hoje ouvi "O Governo Sombra", programa apresentado pelo Carlos Vaz Marques com o Ricardo Araújo Pereira, Pedro Mexia e João Miguel Tavares (aos domingos, das 13-14h, TSF). Tropecei no outro dia neste programa e, como gosto muito do Carlos Vaz Marques e do Ricardo Araújo Pereira, voltei a sintonizar a rádio para os ouvir. Penso que foi o João Miguel Tavares que falou numa música dos Deolinda, "Parva que eu sou". Não sei quem é a peça, nem o que faz, mas desconfio, pelo pouco que ouvi, que não concordo com o que ele pensa e diz. Mas enfim... Contava ele que esta música, que facilmente pode ser uma bandeira da esquerda, tem também andado na boca de gente "insuspeita". Gente como o José Manuel Fernandes, por exemplo. Também hoje, por coincidência, li um editorial do senhor, com referências à dita música, e em que no meio de muita demagogia aponta um dedo muito culpado aos chamados "direitos adquiridos". Defende que, por haver uma geração privilegiada, a que nasceu de Abril, anda agora uma outra à deriva, sem saída. O senhor não diz, porque não se atreve a dizê-lo, é que a solução que propõe para a situação em que nos encontramos é acabar com os tais direitos adquiridos.
A maioria dos portugueses, caro senhor, não tem uma casa de férias, nem plasmas, nem carros para todos os membros da família. Mas sim, queremos segurança no emprego; queremos uma reforma e um horário de trabalho justo. Reinvindicamos o direito à saúde e educação.
Os direitos adquiridos são conquistas civilizacionais, não são luxos. Defendê-los é a única saída para uma sociedade mais justa e solidária - para a minha geração, para a geração dos meus pais e para a dos meus filhos.

Friday, February 4, 2011

tem 45 malhas

E 20 cm. Tenho que arranjar outro novelo - com este não chego a lado nenhum.

trágico. belo. bestial.