Lembro-me de que quando andava no secundário sentia profundamente que seria capaz de fazer tudo o que quisesse, estudar horas infindáveis e trabalhar até cair para o lado. Era bastante determinada e quando punha uma coisa na cabeça geralmente cumpria. Nestes últimos dias tenho andado a tentar recuperar esse sentimento, indispensável se quero ter sucesso no mês que se avizinha, com trabalho até ao pescoço. Mas parece-me que já não sou capaz de fazer maratonas, mesmo depois de umas mini-férias, o que só me parece um sinal de que estou a ficar irremediavelmente velha e incapaz de ficar 12 horas no laboratório a pipetar. Resumindo, estou a um palmo de um ataque de nervos, que me está a deixar a cabeça em papa. Sim, bem sei que ataques de pânico ainda pioram mais as coisas, mas hoje só me apetece queixar-me da vida e do horrível que é este maldito doutoramento.
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