Sobrevivi ao primeiro mês em Cambridge. O trabalho no laboratório tem-me oferecido desafios novos e obrigou-me a pensar em coisas diferentes, a manter alguma calma e concentração. Tenho a certeza que vou aprender muito. Surpreendeu-me ver o quão bem equipada é a empresa. Géis pré-feitos, soluções prontas a usar, aparelhos para contar células e citómetros com capacidade para ler 18 cores, processos semi ou totalmente autónomos. Pobre de mim que passei horas e dias a fazer coisas que agora faço em minutos...
A riqueza está tão mal distribuída! Que desenvolvimento cientítico se poderia atingir se as universidades tivessem 1/5 destes recursos! Enfim, andei um bocado com o coração nas mãos, mas lentamente começo a achar-me, o que também tem ajudado com a escrita noturna da tese. Se houve um tempo antes e depois do nascimento de cristo, para mim certamente será o antes e depois da submissão da tese.
Penso muito no que fazer quando voltar a ter tempo livre - acho que vou fazer algo completely different, ser trapezista ou inscrever-me num plano de visitas à lua. O mundo parece ser agora tão pequeno!
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