Desde há anos que vamos para o Algarve em Agosto, eu, a minha irmã, o meu primo e tios, o meu pai, as minhas avós. Este ano encontrei o mercado tranquilo, as ruas pareciam pintadas de Setembro. Nas cadeiras vazias dos cafés senta-se o desemprego e a incerteza. Mas não faltará gente que diga que as pessoas precisam de aprender a viver de maneira diferente. Não faltam palavras ocas como aquelas de Cavaco, cinicamente a lamentar-se que as pessoas estão a chegar ao limite do que podem sacrificar. Não estou aqui a falar de sacrificar férias - melhor seria - mas sim do país que nunca foi de férias.
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