Foi difícil deixar Glasgow. Muitas vezes me perguntam porque gostava tanto de lá estar – as pessoas, os concertos, o laboratório, são as razões que costumo enumerar e que justificam, em parte, as saudades que sinto. A verdade? O que eu gosto mais naquela cidade é a forma como vivi lá. Tenho saudades do meu eu em Glasgow. Cresci, amadureci científica e pessoalmente, enfrentei desafios que nunca pensei sequer equacionar vencer, fiz amigos, alguns que considero dos melhores que fiz na vida. O doutoramento foi uma experiência intensa e emocionante. E esta etapa foi pintada com os tons cinzentos daquele céu, o verde daqueles campos, a musicalidade daqueles sotaques e o calor daquela gente.
2 comments:
Sempre que tiveres saudades dos tons cinzentos deste céu, do verde destes campos, da musicalidade destes sotaques e do calor desta gente lembra-te que tens sempre um lugar guardado.
Nao temos muitas memorias conjuntas de Glasgow, mas temos a memoria partinhada de quem viveu nesta cidade.
Fica bem, Bjitos
maria
e temos outras memórias, maria, por isso foi tão fácil conversar contigo apesar de não nos vermos há anos! até breve, beijos
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