O meu computador quase morreu há uma semana... aparentemente apareceu-me o blue screen of death. Nada com este nome pode anunciar nada de bom! As lágrimas vieram-me aos olhos, mas o pobre resiste e há-de viver por muitos e bons anos.
Quem já não está entre nós é um dos peixes que comprámos para o gabinete. A culpa será nossa, certamente, e a estratégia de criar um ambiente que desafia os limites biológicos das espécies pode não ter sido a melhor ideia. Menos comida e água menos verde é a promessa a manter.
Desisti parcialmente dos almoços na tea room do departamento. Tenho ido almoçar com amigos portugueses que trabalham na Escola de Veterinária, a Cintia e o André. Tenho que confessar que já não aguento muito mais os almoços que mais parecem velórios e em que toda a gente prefere fazer palavras cruzadas e ler livros entre garfadas. Eu respeito muito estas diferenças culturais, mas eu sou portuguesa. Preciso de falar ao almoço, especialmente se me puder queixar da vida e dizer disparates.
A casa nova continua a ser uma novidade boa, especialmente o facto de estar tão perto do laboratório, ter internet e uma cama grande e confortável. A companhia da Amy também é agradável, excepto quando ela quer ver uma coisa na televisão e eu outra. Concessões e uma boa dose de bom feitio, receita perfeita para não querer matar a colega de casa.
De resto... muita gente nova tem entrado na minha vida. Novos amigos, olhares diferentes sobre a vida que é a mesma.
E amanhã vou para Paris, assistir a uma conferência. Regresso no domingo, por isso au revoir!!!
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