Ontem fui a Londres entregar as minha vacinas a um investigador da Escola de Farmácia, Universidade de Londres, que vai combiná-las com uma coisa chamada lipossomas. A combinação vai formar assim uma espécie de formulação que irá proteger o DNA de ataques enzimáticos, bem como de outros processos que contribuem para a sua degradação in vivo. Trocado por miúdos, se tudo correr bem, terei vacinas mais eficazes. O Dr. Soma (versão mais curta de um nome muito mais longo, mas que não sobrevive aos atropelamentos linguísticos e nick names do Reino Unido) foi muito simpático e mostrou-se interessado no nosso trabalho. Senti-me verdadeiramente esperta. O pior foi carregar o quilo de gelo seco pelo metro de Londres e subir umas escadarias imensas que me levaram até à superfície, quase parecendo uma metáfora de todo o esforço que me trouxe até aqui, onde se fala de ciência, de linhas de investigação e onde o meu trabalho parece de gente crescida.
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