Tenho sempre a impressão que os Óscares premeiam as pessegadas, desde o "Titanic" ao "Expiação".
Este ano foi diferente, tratou-se da escolha difícil entre filmes excelentes. Para mim o "Haverá sangue" teria ganho o Óscar de Melhor Filme, mas devo admitir que não ficou mal entregue aos Irmão Coen. Se não tivesse passado meio filme com os olhos entreabertos e o coração nas mãos e no olhar (na ausência dele) de Javier Barden, teria certamente gostado mais do filme. Mas a ideia era mesmo essa, eu é que tenho o coração fraco. De resto, Daniel Day-Lewis, genial, brilhante, genial, brilhante, mereceu e bateu por quilómetros a concorrência. "Falsificadores" foi o melhor filme estrangeiro - gostei muito, mas da lista foi o único que vi e por isso não tenho maneira de comparar. "Falling slowly", a melhor música de um filme que adorei, mas que não deve ser visto por cínicos no que se refere aos assuntos do coração.
Só vos posso dizer que passei grande parte do tempo destas duas últimas semanas no cinema e que me sinto já a ressacar depois de ver tantos filmes bons. Sinceramente não sei o que vou fazer depois disto.
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