Plano de trabalho definido até Novembro de 2008, calendário preenchido com quatro cores diferentes a marcar os dias ocupados a lidar com os meus ratinhos. É tanta a cor que quase fiquei ceguinha... demorei quase dois dias a recompôr-me do susto. Mas a consciência de que o que tem que ser tem muita força sobrepôs-se à vontade de fugir para a casa a chorar e cá estou eu, de mangas arregaçadas, pronta a enfrentar aquele que promete ser um ano de muito trabalho. E de muitos resultados, espera-se.
Mas não foi fácil combater o pânico que ameaçava esmagar-me. Teve o meu pai que me dizer que eu nunca tive medo de trabalhar e perguntar-me se quero ou não fazer o doutoramento para eu me convencer a parar com as lamúrias (tal como fez quando eu passava a vida a chorar, no primeiro ano de Universidade, e ele me perguntava se eu queria voltar para Estremoz e ficar olhar para o balão, como diria a minha avó Zé).
Vencido o pânico, tomei duas importantes resoluções:
1. Comprei o primeiro bilhete de ida para Lisboa (3-7 Abril), mais se seguirão.
2. Nunca mais trabalhar com ratos, quanto muito células e de preferência bactérias, que são pouco exigentes;
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