Diz Barack Obama. Uma mulher ou um afro-americano - desta decisão parece estar dependente a propagandeada mudança no país mais poderoso do mundo, como o facto de se ser mulher ou afro-americano fosse só por si um prenúncio de uma coisa boa. Exemplos de mulheres com práticas condenáveis há muitos, basta olhar para a actual Secretária de Estado dos EUA, a Sra Condoleezza Rice. Delicadamente, com um sorriso provavelmente muito feminino, lá vai dando palmadinhas nas costas de uns e outros nas visitas que faz ao Médio Oriente. Para que tudo continue na mesma.
Na minha maneira de ver as coisas são as ideias e, principalmente, a prática política que determina o julgamento que se faz de alguém. Nestas eleições nos EUA a mudança real está provavelmente arredada da corrida, refém dos milhões e milhões de dólares que é necessário reunir para concorrer. Alguém é ingénuo o suficiente para acreditar que as doações que estes candidatos recebem provêm de bem-intencionadas almas? E que a democracia começa e acaba com Democratas e Conservadores? E que a mudança virá de discursos vazios de conteúdo, cheios de chavões yes we can?
Gostaria de acreditar nessa tal mudança, mas não acredito que ela vá acontecer.
No comments:
Post a Comment