Friday, March 14, 2008

fartinha de DNA

Desde que cheguei à Escoce, há um mês e meio, os meus dias têm sido sempre iguais: crescer células, purificar DNA, crescer células, purificar DNA. O momento mais emocionante dos meus dias resume-se ao instante em que vou medir a concentração e verificar se, em vez de DNA, obtive água pura e cristalina. Lentamente, lá vou despachando o que tenho para fazer, à custa de muitas horas de fins de semana passados no laboratório. Ontem tudo podia ter ido por água abaixo. A arca a -80 ºC, onde eu guardo as minhas preciosas amostras, pifou, e a sorte é que a temperatura não atingiu a temperatura ambiente. Só de pensar no que podia ter acontecido dá-me vontade de chorar.

2 comments:

Inês said...

Mas correu tudo bem!! A mim ja desligaram o frigorifico/congelador e só dei por isso uns dias mais tarde quando o abri e fui atingida por um bafo quente...

ladybird said...

se isso me acontecesse nem sei... acho que me metia no primeiro avião para casa. raios...