Friday, July 13, 2007

um frasquinho de nervocalm pastilhas, faz favor

Ainda me hão-de explicar como é que uma pessoa chega ao final do doutoramento sem ficar tontinha... Se mais motivos fossem precisos para reinvindicar que as pessoas que trabalham em ciência sejam reconhecidos como trabalhadores de corpo inteiro, basta ver o que uma pessoa passa para ter o doutoramento feito. Não há muitos trabalhos que exijam uma tal dedicação, empenhamento, capacidade para a execução de multitarefas, originalidade e permanente actualização. Um verdadeiro inferno quando somado com a capacidade de lidar com o insucesso e a necessidade de manter a esperança e a determinação para continuar a acreditar que tudo no final vai resultar.
Mas parece que o Prof. Sentieiro, Presidente da FCT, acredita na velha máxima de que quem corre por gosto não cansa... Pois cansa e muito! E se este governo e esta política para a Ciência em Portugal não muda, bem podem começar a construir mais Júlios de Matos para albergar os jovens bolseiros. Pelo menos para esta jovem bolseira.

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